"Quando damos aos pobres as coisas indispensáveis, não praticamos com eles grande generosidade, mas lhes devolvemos o que é deles, nos ensina o Compêndido da Doutrina Social. Mais do que cumprir uma obra de misericórdia, saldamos um débito de justiça. A esmola dada ao pobre é um dos principais testemunhos da caridade fraterna. E também uma prática de justiça que agrada a Deus, para que não se dê como caridade o que já é devido a título de justiça. O amor aos pobres é certamente incompatível com o amor imoderado pelas riquezas ou o uso egoísta delas."